Você já ouviu falar sobre a “síndrome de final de ano” e porque ela acontece? Embora o termo não seja oficialmente clínico, ele justifica o sentimento de muitas pessoas com a chegada do mês de dezembro, festas de encerramento de ciclos, confraternizações e avaliação de metas. O assunto foi abordado durante o Quadro Vida Saudável da Vang FM, nesta quarta-feira (04), com a participação da Psicóloga Clínica, Silvia Filippi Boscato.
É só começar dezembro e chega aquela sensação de que o ano está terminando. O desespero, a ansiedade do fim de um ciclo se mistura com a chegada de um novo ano, que promete a realização de sonhos e desejos. As emoções se juntam: alegria e tristeza convivem e algumas vezes surge a depressão, tudo misturado a uma sensação de que o tempo não é suficiente para atender a todas as demandas desse período. Mas será que isso não se resume apenas a uma sensação, para a qual já se escolheu até um nome: a síndrome do fim de ano?
Para a Psicóloga Silvia F. Boscato, “por mais que dezembro seja um período bem festivo, muitas pessoas acabam não vivendo esse momento desta forma, e podem surgir outros sentimentos, como por exemplo a preocupação em concluir as tarefas e a exaustão”. “Está tudo bem não conseguir concluir, teremos em 2025 novas chances e novas oportunidades”, colocou.
Além disso, com as confraternizações e festas de final de ano envolvendo famílias, colegas de trabalho e amigos, se observa uma certa “obrigação cultural” em ter que viver momento de felicidade e alegria. Conforme destacou a psicóloga, “existem sentimentos normais e humanos que nos constituem e não é porque é dezembro que eles vão deixar de existir. Importante não entrar nessa pressão social. Cada um pode respeitar seu momento e viver como for necessário agora e entender quais os seus limites”.
A profissional também trouxe algumas sugestões do que as pessoas podem considerar para driblar tanto a pressão social, quanto os sentimentos de ansiedade neste período. Confira: