1º de dezembro é o Dia Mundial de Combate a AIDS. Mais do que uma data para homenagear vítimas da doença, o dia destaca a importância da prevenção e controle do vírus HIV. O assunto foi abordado pela Coordenadora de Vigilância em Saúde, Lisiane Dallagnese, pela Psicóloga Fabiana Schneider e pela Enfermeira residente Carolina Reis, durante o programa Espaço Livre desta segunda-feira, 02 de dezembro.
Com transmissão ao vivo pela página da emissora no Facebook, as profissionais trouxeram sobre a atuação da Secretaria Municipal de Saúde no incentivo à prevenção, não apenas do HIV mas também de outras IST’s e do preconceito acerca do tema.Durante a conversa, a enfermeira Coordenadora da Vigilância em Saúde, confirmou que há em Marau 120 pacientes com HIV realizando o tratamento.
As profissionais também trouxeram um cartaz com uma campanha que foi reproduzida em Marau, buscando a conscientização das pessoas sobre o autocuidado e o combate ao preconceito. O cartaz foi uma iniciativa da Agência Ogilvy Brazil. Veja o que traz o material:
“Eu sou um cartaz HIV positivo
Minhas medidas são 40 x 60 centímetros.
Fui impresso em papel Alta Alvura e minha gramatura é 250.
Eu sou exatamente como qualquer outro cartaz.
Com um detalhe: sou HIV positivo.
É isso mesmo que você leu. Sou portador do vírus.
Carrego em mim uma gota de sangue HIV positivo. De verdade.
Neste momento, você pode estar dando um passo
para trás se perguntando se eu ofereço algum perigo.
Minha resposta é: nem de longe.
O HIV não sobrevive fora do corpo humano por mais de uma hora.
Por isso, o sangue neste cartaz não traz nenhum perigo.
Assim como conviver com um soropositivo.
Você contrai o HIV se tiver relações sexuais sem preservativos
com alguém que não está em tratamento efetivo,
se partilhar de agulhas e seringas com sangue contaminado.
Sim, você pode conviver comigo
e com qualquer pessoa soropositiva numa boa.
Nós podemos exercer nossa função na sociedade perfeitamente.
E arrisco dizer que, se eu não tivesse revelado
que tenho HIV, talvez você nem tivesse notado.
Porque ser soropositivo não determina quem você é.
Seja para um cartaz ou para um ser humano.
Se o preconceito é uma doença, a informação é a cura”.