A condenada pela morte do menino Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos, Edelvânia Wirganovicz, foi encontrada morta na terça-feira (22), no Instituto Penal Feminino de Porto Alegre. Segundo a Polícia Penal, que investiga o caso, Edelvânia apresentava sinais de enforcamento, e os indícios iniciais sugerem que ela tenha tirado a própria vida. A Polícia Civil e o Instituto Geral de Perícias foram acionados para apurar as circunstâncias da morte. A Corregedoria-Geral do Sistema Penitenciário também acompanha as investigações.
Condenada a 22 anos e 10 meses por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, Edelvânia cumpria pena em regime semiaberto desde fevereiro de 2025, após ter a prisão domiciliar revogada. Em 2023, chegou a usar tornozeleira eletrônica por falta de vagas no sistema prisional.
Relembre o caso: Bernardo Boldrini desapareceu em 4 de abril de 2014, em Três Passos (RS), e foi encontrado morto dez dias depois, enterrado às margens de um rio em Frederico Westphalen. A investigação concluiu que o pai do menino, Leandro Boldrini, a madrasta Graciele Ugulini e a amiga do casal, Edelvânia Wirganovicz, planejaram e executaram o assassinato. Evandro Wirganovicz, irmão de Edelvânia, também foi condenado por participação no crime. Em 2019, todos foram levados a júri popular e condenados:
– Graciele Ugulini, madrasta: 34 anos e 7 meses de prisão. Cumpre pena em regime fechado.
– Leandro Boldrini, pai: 33 anos e 8 meses. Está em regime semiaberto, mas teve o registro médico cassado em 2025.
– Edelvânia Wirganovicz, amiga: 22 anos e 10 meses. Foi encontrada morta nesta terça-feira.
– Evandro Wirganovicz, irmão de Edelvânia: 9 anos e 6 meses. Teve a pena extinta em 2024 e está em liberdade.
Foto: Divulgação G1.
Autor: Departamento de Jornalismo/Vang FM